Os 15 primeiros minutos do Vila Nova no Mangueirão poderiam ter dado ao time goiano uma vantagem confortável, que evitaria o sufoco no fim do jogo contra o Bragantino (PA). Foram muitas chances boas de gols desperdiçadas, e o técnico Eduardo Baptista lamentou a falta de concentração na hora das finalizações.
Segundo o comandante vilanovense, o duelo no Pará deixa uma lição para que o Tigre seja mais letal nos arremates.
– O jogo poderia ter sido mais fácil para a gente. Tivemos cinco chances reais de gol dentro da pequena área. Infelizmente não convertemos. No primeiro tempo, não fomos ameaçados em nenhum momento, com exceção da bola parada (do gol). No segundo tempo, criamos um pouco menos, mas tivemos chance. De novo, na bola parada, fizeram o segundo gol e tornaram o jogo dramático. Fica uma grande lição para termos mais concentração para matar o jogo. Foram oito, nove chances reais para matar o jogo – disse.
Se o Tigre foi avassalador no início, o rendimento já não foi o mesmo no restante da partida. O time colorado recuou, deu espaço ao Bragantino e acabou levando a virada. De acordo com Eduardo Baptista, os jogadores se exauriram por executarem uma marcação adiantada por muito tempo.
– Nos primeiros 45 minutos, fizemos uma marcação pressão no campo deles. Nos primeiros 20 minutos do segundo tempo também. Isso causa um desgaste físico e emocional muito forte. Poucos times conseguem fazer essa marcação mais alta. Sabíamos que tínhamos que roubar a bola. A nossa bola não entrou e eles acharam um gol. A torcida deles veio junto e vieram para cima. Mas mantivemos uma marcação alta por muito tempo – destacou.