Após os jogos de Grêmio, Internacional e Juventude, válidos pela 6ª rodada da Série A, serem adiados devido à tragédia no Rio Grande do Sul, começaram as discussões a respeito de uma paralisação geral do Brasileirão. Em entrevista à ESPN, o presidente do Atlético-GO, Adson Batista, se posicionou contra a possibilidade.
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Entre os 16 clubes que enviaram respostas à ESPN (Corinthians, Flamengo, Fluminense e Palmeiras ainda não responderam até o momento), apenas dois se posicionaram contra a paralisação do Brasileirão: Atlético-GO e Athletico Paranaense. O presidente do Furacão, Mario Petraglia, utilizou a falta de datas como justificativa. Adson busca uma alternativa.
“Acho que é uma catástrofe, algo muito sério. Então, a CBF deveria disponibilizar a Granja Comary para Grêmio e Inter. O Juventude não está tendo problema, então tem treinado. É uma catástrofe, mas penso que, em cima de um problema, não podemos criar outro. Para depois ter jogo em cima do outro igual na época da COVID. Tem soluções para continuar ajudando a resolver o problema com o campeonato em andamento”, disse o presidente do Atlético-GO.
Atlético-MG, Botafogo, Criciúma, Cuiabá, Grêmio, Inter e Juventude são favoráveis à paralisação do Brasileirão. O Fortaleza demonstrou preocupação quanto às condições dos gaúchos atuarem de forma justa. Já o Cruzeiro vai se posicionar junto aos outros clubes da Liga Forte Futebol, e o Red Bull Bragantino aguarda definições da CBF.
Além deles, o São Paulo afirmou que está ajudando as vítimas no Rio Grande do Sul, mas não comentou nada a respeito da paralisação. Por fim, Bahia, Vasco e Vitória disseram que não vão se manifestar sobre o tema neste momento.