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sexta-feira, março 29, 2024
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Atlético defende manutenção do futebol: “Não há local mais seguro”

Em meio às pressões para que o futebol seja novamente paralisado no Brasil, o Atlético Goianiense divulgou nota nesta sexta-feira (5) defendendo a manutenção da modalidade. Segundo o clube, o ambiente é o mais seguro possível.


O Dragão cita que atletas e todo o staff são testados duas vezes por semana, além dos protocolos seguidos dentro dos clubes, que garantiriam o isolamento. Além disso, alega a nota, “os atletas ficam restritos e sob aporte do ambiente de trabalho, com orientações de médicos, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos que ajudam os profissionais no dia a dia”.

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Segundo o Atlético, com a paralisação do futebol perderia-se a oportunidade de monitorar todos os envolvidos e, “com isso, a tendência é um aumento do número de casos de infecção pelo vírus”.

A nota cita ainda aspectos econômicos, uma vez que muitas equipes já enfrentam dificuldades e poderiam ser forçadas a demitirem funcionários, e a importância do esporte como entretenimento na atual conjuntura.

Os questionamentos à manutenção do calendário esportivo surgem no pior momento da pandemia de covid-19 no país. O técnico Lisca, do América-MG, já se manifestou contra a realização da Copa do Brasil no atual cenário. As federações de Paraná e Ceará anunciaram as suspensões dos respectivos estaduais.

Veja a nota do Dragão na íntegra

A grande vantagem que temos diante da pandemia de Covid-19 é a ciência. O Atlético Goianiense acredita convictamente na ciência e, por isso, o clube reitera que não há local mais seguro que o ambiente do futebol.

Controle

Semanalmente atletas e staff são testados pelo menos duas vezes, com controle interno de infectados e profissionais que apresentam qualquer tipo de sintoma. Do ponto de vista científico o futebol brasileiro não contribui para propagação do vírus, já que existe o controle de todos os envolvidos em treinamentos e jogos.

Sob responsabilidade dos clubes, os atletas ficam restritos e sob aporte do ambiente de trabalho, com orientações de médicos, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos que ajudam os profissionais no dia a dia. Com a paralisação do futebol, perderemos a oportunidade de monitorar todos os envolvidos e, com isso, a tendência é um aumento do número de casos de infecção pelo vírus.

Atualmente os clubes de futebol estão muito mais preparados para lidar com a situação em referência ao ano passado. O futebol serve de exemplo para todos, já que se as pessoas fossem testadas da maneira que os clubes atualmente testam seus jogadores, o país estaria melhor resguardado.

Questão econômica

Caso o futebol seja suspenso novamente, os clubes estarão comprometidos do ponto de vista financeiro, sufocando suas folhas salariais e, inevitavelmente, demissões e suspensões de contratos serão concretizadas. São profissionais das áreas administrativa, comercial, serviços gerais, cozinha e, com certeza, do departamento de futebol profissional e de formação de atletas, que estão sob risco de perderem os seus empregos.

Torcida

Já são quase 12 meses sem a presença das torcidas nos estádios de futebol. É importante frisar que o futebol é a grande paixão do brasileiro e, por isso, é grande incentivador para que as pessoas busquem ficar em casa para acompanhar seus clubes do coração. Isso ajuda os governos a manter as famílias isoladas dentro de casa.

Conclusão

Posto todos os pontos, o Atlético Goianiense reitera a sua posição de ser frontalmente contra a paralisação do futebol. O clube entende que o momento exige maiores cuidados, entretanto, também exige atitude firme de todos os envolvidos. O futebol se mostrou um ambiente seguro e que deve ser o exemplo para toda a sociedade no controle e combate a pandemia.

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Rafael Tomazeti
Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Fã de esportes e apaixonado pelo estado de Goiás. Trabalhou na Rádio Universitária 870 AM, TV UFG, Rádio 730/Portal 730, Jornal Diário do Estado, Diário de Goiás e Rádio BandNews.
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