!Última contratação do Vila Nova para o início da temporada, o meia Jean Mota foi apresentado nesta quarta (5). Com currículo recheado, tendo defendido Portuguesa, Fortaleza, Santos, o meia estava no Vitória, sem ser aproveitado. Agora, chega para ser o camisa 10 do Tigrão.
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Como chega Jean Mota?
“Tive uma lesão grave nos Estados Unidos, acertei com o Vitória e, recuperado, não tive uma sequência, então hoje a minha expectativa é de poder reencontrar o meu futebol, de voltar a jogar, de voltar ao nível que sempre tive e fico muito feliz de ter a oportunidade de fazer isso aqui no Vila Nova”, prosseguiu o polivalente atleta, que já atuou também como lateral-esquerdo e segundo volante, além de armador.
“Tenho conversado bastante com o Lacerda pra ver onde ele pensa em me colocar, e eu tô à disposição, seja no meio, seja na ponta, seja como volante. Vim para ajudar, independente da posição, que seja bom pra o Vila, primeiramente, depois pra mim. Quero estar dentro de campo pra que possamos construir um grande trabalho esse ano”, afirmou.
Ainda sem atuar na temporada 2025, Jean Mota fez 19 partidas pelo Vitória no ano passado (além de dois jogos pelo Inter Miami, nos Estados Unidos). Como cuidado na parte física, o atleta ainda não deve ser utilizado contra a Jataiense, na volta das quartas de final do Goianão, na quinta-feira (6), no Serra Dourada.
“A estrutura do Vila Nova, o clube em si, tem tudo o que eu preciso, tanto na parte técnica, quanto na parte física, para ter ganhos de força, para voltar e ter o rendimento. Isso ajudou muito para poder tomar a decisão também (de acertar com o Tigre). Queria estar dentro de campo amanhã, mas não depende só de mim, depende do treinador, precisam saber também como estou, já que fiz os testes físicos e não querem, às vezes, comprometer um ano e ter uma lesão grave novamente”, explicou o meia.
Messi, Busquets e Suárez como ex-companheiros
Antes de voltar ao Brasil, para defender o Vitória, Jean Mota estava nos Estados Unidos, no Inter Miami. Na equipe, foi companheiro do argentino Lionel Messi, do uruguaio Luis Suárez e do espanhol Sérgio Busquets.
“Não imaginava viver tudo o que vivenciei no futebol e ainda tenho muito mais para vivenciar, mas se tratando de jogadores mundiais como Messi, Busquets e foi uma época muito boa. Cheguei em 2022, fiz uma temporada excelente, joguei praticamente todos os jogos, fiquei fora de um jogo só e antes da minha lesão também vinha sendo o líder de assistência, estava numa fase excelente”.
“Quando chegaram, eu ainda estava machucado e tinha aquela ansiedade de querer jogar junto, mas foi um tempo também de aprendizado. Como eu estava fora, machucado, então pude aprender, ver o dia a dia dos caras e entender o porquê chegaram tão longe. Aprendi bastante com o Busquets, que era um um pouco da minha posição ali no meio, então você vê o que ele faz em campo, posicionamento, o próprio Messi também, como ele se posiciona. São pessoas super simples, super normais e foi um tempo maravilhoso de ter desfrutado dessa oportunidade e aprender. Nos treinos, você vê que são caras diferentes. Quando terminar (a carreira), meus filhos vão ver que pude jogar com jogadores mundiais”, concluiu.