A Aparecidense vem de um resultado crucial na Série D. No último domingo (13), o Camaleão bateu o Sinop (MT), conquistou a liderança do grupo A11 e ficou a um passo de se classificar para a segunda fase. Contudo, para avançar sem depender de outras partidas, o time goiano precisa vencer os dois confrontos que lhe restam.
O primeiro deles é neste sábado (19), no Distrito Federal. Lá, a Aparecidense encara o Ceilândia, que joga suas últimas fichas por uma vaga. Antes de pensar nos brasilienses, porém, o elenco do Camaleão tenta superar o desgaste de uma viagem de 1.400km e quase 20 horas.
– Esse jogo (contra o Ceilândia) vai definir a classificação. Temos que estar empenhados e errar o mínimo possível. A rapaziada está na fase de recuperação. Fizemos uma viagem complicadíssima, principalmente o retorno. Fizemos trabalhos mais leves. A partir de amanhã, esperamos trabalhar mais forte para o jogo em Ceilândia – afirmou o técnico Everton Goiano, em entrevista à Rádio Aliança.
Para o meia Washington, vencer o jogo fora de casa não só deixa a Aparecidense próxima da classificação, mas também do primeiro lugar do grupo. “Sabemos a importância desse jogo. Uma vitória lá nos deixa classificados. Vamos em busca da vitória lá para, na última rodada, brigar para ficar melhor colocado”, disse.
O artilheiro Nonato, por sua vez, trabalha com 100% de aproveitamento na reta final da fase de grupos. Segundo o atacante, o Camaleão tem forças para bater Ceilândia e Novo (MS). “Temos que tentar vencer os dois jogos. Teremos um jogo complicado no sábado, contra o Ceilândia, até porque eles têm chance também. Vamos respeitá-los, mas vamos tentar vencer”, pontuou.
Sem dormir no ponto
Na partida do primeiro turno, no Aníbal Toledo, a Aparecidense chegou a abrir 2 a 0 contra o Ceilândia. Contudo, os goianos vacilaram e permitiram o empate. O Camaleão, contudo, ainda teve forças para buscar o terceiro e garantir o triunfo. Jogando fora de casa, Nonato vê um adversário ainda mais perigoso.
– Estávamos ganhando de 2 a 0. Eles reagiram, empataram o jogo. Não existe mais time bobo, ainda mais na Série D. São jogos truncados, onde se usa mais a força que a técnica. Vai ser difícil, mas a nossa equipe, principalmente por conta do entrosamento, tem totais condições de vencer lá.