A Anapolina está confiante de que a Justiça do Trabalho vai reverter a decisão de primeira instância que determinou o leilão do CT Leandro Ribeiro para quitar um passivo trabalhista com o ex-goleiro Guilherme Marquini.
De acordo com o departamento jurídico, o recurso já foi impetrado, e a jurisprudência aponta para uma cassação da decisão anterior. “O CT não pode ser penhorado e alienado. É uma doação à Anapolina desde que ela cumpra sua função social, o que nós fazemos. Trazemos o futebol às crianças de Anápolis. O CT, quando não é de utilização da Anapolina, volta a ser de utilização do município de Anápolis, o que não vamos deixar acontecer”, disse o advogado colorado Vitor Amaro.
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A diretoria comandada por Fernando Correia também informou que a Rubra está próxima de concluir o processo de tornar-se uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), com a ideia de atrair novos investimentos. A previsão é que em poucos meses a mudança seja aprovada pelo Conselho da Xata.
Com a SAF, a Anapolina planeja contornar os problemas jurídicos que enfrentou nos últimos, sobretudo no âmbito trabalhista. O clube chegou a ser proibido de registrar jogadores, mas reverteu a situação antes da Divisão de Acesso de 2023 e se livrou do ‘transfer ban’ para manter-se ativa.
A montanha de problemas culminou na decisão judicial para leilão do CT Leandro Ribeiro, avaliado em R$ 8,5 milhões. O certame está marcado para 26 de março, às 10h.