O presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista, rebateu as críticas das redes sociais, após o acerto da contratação do lateral direito Marcinho, que estava no Ituano. O atleta foi condenado à prisão em regime aberto, após matar um casal em um atropelamento no Rio de Janeiro em 2020.
Adson diz que quer dar chances para o atleta se recuperar na carreira, e entende esse ato como “um trabalho social”. O presidente ainda reprimiu o que chamou de “lacradores”, os indivíduos que usaram as redes sociais para criticar Marcinho e o Atlético.
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“Quando eu contratei o goleiro Jean, o mundo quase acabou, o povo quase me matou. No final, todos viram que eu estava a certo, era um dos melhores goleiros do país. Agora qualquer um de nós aqui, podemos perdemos a cabeça e fazer algo errado. Não sou a favor disso, de bater em mulher, essas coisas, isso não existe, pelo amor de deus. Mas, hoje vivemos no país que se o cara errar, ele não pode comer, não pode trabalhar, fazer nada. Eu sou favorável a recuperar o ser humano, em qualquer área que seja. Marcinho jogou até em seleção brasileira, ele tem uma batida e um cruzamento de bola que poucos tem. É um jogador que foi massacrado, conheço ele, passou por uma situação ruim, não queria matar e nem passar o carro por cima, foi uma fatalidade. Aconteceu, ele terá essa mancha para o resto da vida, e agora não pode errar mais. Mas, eu vou dar uma oportunidade dele recuperar, até pensando em fazer um trabalho social.” Disse para a Band News Goiânia.
O Atlético ainda não iniciou as suas atividades de pré-temporada e mais jogadores deverão ser acertados nos próximos dias. A expectativa é que os atletas contratados que estavam na Série B se apresentem dia 26 no Urias Magalhães, os demais reforços no dia 2 de janeiro em diante.