A atuação contra o Tombense em Minas Gerais faz o Atlético-GO refletir. O Dragão tentou segurar o 1 a 0 que obteve no primeiro tempo e acabou pagando com mais dois pontos que o clube deixa pelo caminho. Depois do jogo, em entrevista coletiva, o presidente Adson Batista disse que vai avaliar o trabalho, inclusive do técnico Mozart Santos.
“Eu vou fazer uma avaliação profunda. Eu sei o que está acontecendo no dia a dia, a metodologia, várias situações. Acima de tudo está o Atlético-GO. Eu vou sempre buscar o que é melhor para o clube. Cada clube tem seus protocolos, sua forma de trabalhar. São situações que serão avaliadas a todo momento. Eu não vou ficar esperando. O Atlético-GO precisa jogar melhor. Temos condição para isso”, afirmou
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Adson fez várias cobranças sobre o estilo de jogo. Na coletiva, em vários momentos, o dirigente reclamou da passividade da equipe e do fato do Dragão “abaixar a linha” quando está à frente no placar.
“Precisamos entender como essa competição funciona, que se não jogarmos com intensidade e não nos impormos, é o que mais me preocupa. Há momentos que nos omitimos muito, abaixamos muito a linha e pagamos caro”, avaliou. “Precisamos evoluir taticamente, na ideia de jogo”, asseverou.
Quando questionado diretamente se Mozart seria o técnico para o duelo de terça-feira (2), com a Chapecoense, o presidente não bancou o treinador.
“Vou avaliar com calma. Vivemos uma carência muito grande no futebol brasileiro, há muita complicação em achar treinadores que encaixem no perfil”, disse. “Treinador não é só dar o treino e ir embora, precisa viver o clube. Tem que corrigir toda hora. Não pode achar que um simples trabalho de campo será o fundamental. Vou avaliar várias questões, respeitando sempre as pessoas. Mozart é uma pessoa de bem, mas a gente precisa fazer uma análise profunda, pois o Atlético-GO não tem tempo a perder”, completou.