Para Kleina, rótulo de ‘jogador faltoso’ causou expulsão de Bolt

Treinador esmeraldino reclama da arbitragem e credita marcação de falta no último lance ao histórico adquirido pelo atleta

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O jogo entre Aparecidense e Goiás foi rodeado por polêmicas de arbitragem. Depois de o atacante Walter ter afirmado que o árbitro Bruno Rezende o mandou emagrecer, o técnico Gilson Kleina também apresentou suas reclamações. O treinador considerou que o apito estava sem ritmo e prejudicou o Verde em um lance decisivo.

O Camaleão conseguiu empatar a partida, com o tempo regulamentar já se esgotando, graças a um petardo de Tozin em cobrança de falta. O belo gol, no entanto, só foi possível por conta da contestada marcação de falta de Victor Bolt.

Além de assinalar a infração, o árbitro Bruno Rezende deu o segundo amarelo e, consequentemente, o vermelho ao volante. Para o treinador Gilson Kleina, o rótulo de ‘jogador faltoso’ contribuiu para a decisão da arbitragem e prejudicou o Esmeraldino.

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– Temos que tirar esse rótulo do Bolt. Todo mundo fala que ele é faltoso, é jogador de três jogos. Acho que não. O Bolt é jogador que diminui, encurta. O lance no qual ele recebeu o amarelo, (o árbitro) foi perfeito, mas o lance do gol foi uma infelicidade dele. O Bolt realmente tirou a bola- opinou Kleina.

Sem critério

De acordo com o comandante esmeraldino, o juiz utilizou critérios diferentes na marcação de faltas. Para Kleina, “faltou ritmo” à arbitragem de Bruno Rezende.

– Ele começou com um critério. No primeiro lance, ele deu falta do Fábio (Sanches) no atacante. Se ele usou esse critério, tinha que haver do outro lado também, pois o número 3 (Braga) fazia falta toda hora no Gamalho. Houve contato. Ele começou com um critério e inverteu para outro. Como faltou ritmo para a gente, faltou para a arbitragem também – disse.

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O atrito em Walter e o árbitro principal também rendeu respostas do treinador. Kleina salientou que conversará com o atacante para entender a polêmica.

– Não compete a ele mandar o Walter emagrecer. Isso é nossa responsabilidade. Compete a ele apitar e conduzir o jogo da melhor maneira. Mas é claro que vou conversar com o Walter. Acredito que o Walter não tenha o desrespeitado – asseverou.

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