O volante Gustavo Campanharo é um dos atletas que não ficam no Atlético-GO para 2025. Em suas redes sociais, o jogador desabafou sobre a passagem pelo Dragão: “me senti humilhado, desvalorizado, descartado e impotente”, afirmou. O atleta chegou ao clube em março desta temporada, e sofreu com lesões ao longo do ano, atuando em pouco mais de 40 minutos.
“Minhas dores e aflições eram praticamente ignoradas, me mandavam para campo sem nenhuma condição de fazer aquilo que amo”, lamentou Campanharo, que afirmou que tal situação culminou até na demissão do fisioterapeuta do clube: “diziam que ele estava botando coisas na minha cabeça”, afirmou o volante.
De acordo com Campanharo, seu médico particular o recomendou uma artroscopia, que o faria retornar às atividades em menos de 2 meses. “Fui colocado contra a parede, me botaram medo, falaram que se eu fizesse isso teria que assinar um termo de responsabilidade. Assumi metade dos custos para o clube não sair tão lesado”, afirmou o jogador
Após a recuperação, Campanharo não teve muitas chances com a equipe titular e atuou em apenas dois jogos, estando em campo em 30 minutos. “Resolvi conversar com o presidente, e na metade do campeonato ele disse que o time já havia sido rebaixado e eu não estava nos planos do clube”, disse o volante.
O atleta afirmou ainda que foi barrado de convocações pelo presidente do Atlético-GO, Adson Batista. O volante afirmou também que foi impedido de treinar junto ao elenco pois o clube não queria correr risco de arcar com o salário do atleta em uma nova lesão.
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