O troca-troca constante de técnicos no Atlético-GO trouxe à tona uma figura nos últimos dois anos: Anderson Gomes. O auxiliar, de 52 anos, vai para o quinto período como interino no clube entre 2023 e 2024, com mais aparições à frente do clube de que quatro dos seis técnicos considerados efetivos no período.
De março de 2023 até a passagem mais recente, em julho deste ano, já são 11 partidas à frente do time rubro-negro. Como ficará no comando do Dragão até o fim de 2024, serão mais sete, totalizando 18, número maior que os de Mozart Santos (7), Alberto Valentim (12), Vagner Mancini (7) e o recém-demitido Umberto Louzer (11).
Mais do Dragão
Clube confirmou mudança no comando
A primeira vez em que o Atlético-GO recorreu a Anderson Gomes foi em 4 de março do ano passado, quando o clube demitiu Eduardo Souza, que era o eterno interino antes de Gomes. Foram oito dias no comando, com dois jogos e duas vitórias.
Após a curta passagem de Mozart, Gomes foi novamente chamado e deu conta do recado, vencendo o jogo em que atuou como técnico, em maio. Ele também cobriu um período como interino de 11 a 23 de julho, quando o presidente Adson Batista rompeu o vínculo com Alberto Valentim. Neste interim, foram três duelos, com uma vitória, um empate e uma derrota.
Jair Ventura chegou e teve longevidade, para os padrões atleticanos, pelo menos. Foram 11 meses até que Anderson Gomes voltou a ser necessário, entre 22 de junho e 7 de julho deste ano, com cinco confrontos e, desta vez, sem vitórias. Foram três empates e duas derrotas no período. A transição de Vagner Mancini para Umberto Louzer não teve interinidade.
Desde que passou a assumir o papel de técnico interino, Anderson Gomes só não comandou o Atlético-GO em mais jogos que Eduardo Souza – que dirigiu o time 25 vezes – e Jair Ventura, com 50 partidas no comando. Nos 11 duelos até aqui, foram quatro vitórias, quatro empates e três derrotas, com 48,48% de aproveitamento.