Desde que o retorno de Alan Mineiro foi anunciado, o torcedor do Vila Nova anda sonhando com a dupla entre o artilheiro do ano passado e Elias no meio-campo. Com o ex-Fortaleza já regularizado, a expectativa aumentou. Contudo, os atletas fazem funções semelhantes e se questiona a possibilidade de os dois atuarem juntos. Para o técnico Hemerson Maria, não há problema, desde que se adequem ao sistema tático.
– Todo bom jogador tem lugar na equipe. Cabe ao treinador ter criatividade de adequar os atletas ao seu padrão tático. Temos um modelo de jogo e, dentro dele, pode caber sim em determinados jogos ou, de repente, até em uma sequência de partidas. Hoje, no futebol moderno, o jogador tem uma função quando tem a bola e, sem ela, deve executar outra. O Alan Mineiro já está adaptado (ao sistema tático). O Elias estou adaptando agora. Quem sabe os dois possam atuar juntos, iniciando ou no decorrer dos jogos ou até em uma sequência de partidas – explica o treinador.
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Hemerson lembra que já teve que encaixar dois camisas 10 em outro clube. “No Avaí, em 2013, tínhamos o Marquinhos e o Cléber Santana. Havia o questionamento de que os dois não poderiam atuar juntos, e eu os coloquei para jogar. Mas foi com muito trabalho e exigiu tempo. Não é de uma hora para outra que se encaixa os dois jogadores”, ressalta.
Foco para buscar trinca
Neste sábado (28), o Tigre encara o Sampaio Corrêa, às 16h30, no Serra Dourada. A equipe vai em busca da terceira vitória consecutiva e quer manter os 100% de aproveitamento na Série B. Hemerson Maria evita se empolgar e pede que a ansiedade pela trinca seja contida.
– Não pode acontecer essa ansiedade exagerada de buscar a vitória a todo custo. Vamos enfrentar uma equipe muito bem treinada pelo Francisco Diá, com jogadores rápidos e que se aproveita bem das transições. O Vila tem que ser uma equipe muito bem organizada e concentrada para buscar essa vitória – pontua.