A vitória contra o Vila Nova animou o Anápolis. Na semifinal do Goianão, o Galo está muito perto de uma vaga na Copa do Brasil, que não vem desde 2017. Naquele ano, o Tricolor da Boa Vista acabou eliminado pelo Bragantino logo na primeira fase após empate sem gols no Jonas Duarte.
“Uma Copa do Brasil é muito importante para um clube como o Anápolis. Se tivermos uma arrecadação de R$ 1,4 milhão hoje, fazemos um campeonato com esse dinheiro. A folha de pagamento é muito apertada para disputar um campeonato”, disse ao EG.
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Três destaques disputam artilharia
Outro objetivo do Anápolis na temporada é deixar a Série D. No ano passado, o Galo caiu na segunda fase, mas em 2023 pretende chegar entre os quatro melhores para disputar o acesso à Série C. A diretoria promete trabalhar para manter as principais peças do elenco e trazer reforços pontuais.
“A gente almeja fazer um bom campeonato na Série D, tentar subir para a Série C. Vamos ver se a gente consegue deixar o maior número de jogadores desse elenco, que tem muita qualidade, e procurar trazer algumas peças para melhorar. O recurso financeiro da CBF vai nos ajudar a montar um grande elenco”, afirmou.
Peça fundamental para alcançar as metas estipuladas é o técnico Luiz Carlos Winck, que está em sua terceira temporada no Galo. Cobiçado pelo bom trabalho que faz na Comarca, ele decidiu permanecer no clube pelo menos até o fim do estadual. O Anápolis também tentará mantê-lo para a Série D, mas reconhece a dificuldade.
“Poucos clubes do Brasil conseguem fazer o que fazemos. O Winck está no terceiro ano seguido na Copa do Brasil. Já tem dedicação ao clube, realmente vestiu a camisa do Anápolis. É muito importante fazer um trabalho a longo prazo. A proposta (do Brasiliense) é bem maior do que ele recebe o Anápolis. Mas ele falou que não ia nos deixar na mão e está aqui. Vamos ver com ele, torcer para que ele fique conosco na Série D”, destacou Marlon Caiado.