O técnico Marcelo Cabo, explicou as mexida no setor ofensivo na equipe, realizada para a partida contra o Remo, ao qual o Goiás empatou por 1×1, na 17° rodada da Série B. Segundo o comandante a escolha por Vinícius Lopes, que herdou a vaga de Figueira da última rodada, foi por questão de tática. Com essa maneira o time saiu do 4-4-2 para o 4-3-3.
Além do mais o treinador destacou que buscar agregar um padrão de jogo no Verdão, mas que ainda é muito cedo para se conseguir isso, visto que o trabalho está apenas no começo. Cabo salientou que o time vem jogando com muitas bolas longas, e isso não é o que vem sendo pedido.
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– O Vinícius estava dentro daquilo que eu esperava, a mudança foi muito mais tática, pois eu precisava de um jogador que viesse pela direita e construísse o jogo por dentro. Assim deixaria espaço mais para o Diego, e ele viesse dialogar um pouco mais com o Élvis, e assim passei o Manga para a esquerda, e eu entendi que esse jogo estava muito mais por dentro do que amplitude e profundidade. Então foi uma mudança tática, o Vinícius foi um jogador que não começa jogando há muito tempo, então é normal ele sentir o ritmo de jogo e um pouco mais de conjunto. Mas ele vai ganhar isso e vai nos ajudar muito na sequência da competição.
Com o empate o Goiás acabou saindo do G-4, e ocupa atualmente a sexta colocação com 28 pontos. Com dificuldades em campo, o Verdão contra o Remo, segundo Cabo, não vem tendo uma eficiência de toque de bola nas partidas. O treinador destacou que é algo que terá que ser corrigido nas próximas rodadas.
– Eu cheguei agora, estou buscando isso (padrão de jogo). Nossa equipe no primeiro tempo fez muito jogo longo, com muitas bolas longas, e não é isso que a gente treina. No segundo tempo eu gostei mais, colocamos mais a bola no chão, apoiamos mais pelos lados, a marcação alta funcionou, tanto que o gol saiu por uma marcação pressão. Depois tivemos mais pressão e outras oportunidades. É muito pouco tempo de trabalho, mas eu vou buscar sempre uma melhoria e uma identidade, dentro daquilo que eu penso e entendo de futebol, para que a equipe seja volumosa como fomos no segundo tempo.