Anunciado pelo Vila Nova no dia 23 de fevereiro, Eduardo Baptista está completando três meses no comando técnico do clube. De lá para cá, foram 17 jogos, com quatro vitórias, oito empates e cinco derrotas. O pior momento, segundo o próprio treinador, foi durante a última semana, após a eliminação para o Juventude na Copa do Brasil e o empate com a Ponte Preta no Serra Dourada.
Neste período, porém, Baptista diz que tem aprendido bastante. Fazendo um balanço de seu tempo no comando, o técnico ressalta a reformulação e garante que se aproxima de um XI inicial considerado ideal.
– Passamos por momentos difíceis na semana passada. Eu sabia que tinha que manter a serenidade, tinha que ser o rosto de confiança dos atletas. Em nenhum momento, coloquei em descrédito o que estamos fazendo aqui. Assumi uma equipe que hoje temos sete, oito jogadores diferentes do início. Fomos montando uma equipe. Estamos chegando num 11 próximo do ideal. Contra o Botafogo-SP, colocamos um time muito próximo disso. Trabalhamos silenciosamente trazendo as peças. Trouxemos jovens valores, apostando e assumindo riscos. Fomos encorpando a equipe e estamos conseguindo. Aprendi que você tem que buscar soluções. Foram três meses de grande aprendizado e espero contar uma história de acesso no fim do ano – disse.
Ajustes
O técnico também comentou o crescimento defensivo apresentado nas últimas partidas. Já são três jogos sem sofrer gols e, segundo Baptista, a chegada de Jussani e o retorno de Wesley Matos foram fundamentais para a melhoria da retaguarda. Ele também destacou o papel de liderança da dupla.
– Passa pela chegada do Jussani. Não falo em parte técnica, mas em postura e experiência. A Série B é muita imposição, zagueiros com concentração, imposição e tomadas de decisão positivas. Wesley e Jussani orientam demais ali atrás. São quase dois treinadores em campo e você precisa ter isso, porque há momentos que nossa mensagem não chega. Eu sempre converso com eles, passando a ideia para que tomem a melhor decisão e orientem o companheiro ali dentro – comentou.
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Em relação à seca de gols dos atacantes colorados, Eduardo Baptista mantém a fé que a pontaria vai melhorar. O técnico se anima com a estreia de Richard e diz que os atletas têm trabalhado muito o fundamento de finalização.
– Vimos a estreia do Richard e foi muito boa. É um jogador que chega muito à área. O Bruno (Mota) fez um primeiro tempo muito bom, abrindo espaço, finalizando. Temos trabalhado bastante. Todo dia dedicamos 20% a 30% para finalização dos nossos atacantes. Damos confiança para buscarem o melhor posicionamento. É uma ênfase que temos dado para que os atacantes possam fazer gols. Buscamos isso, pois sabemos da necessidade de se ter um artilheiro – finalizou.