O Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia 2017/2018 começa na próxima semana. Do dia 13 até o dia 17 de setembro, o Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande/MS, receberá a primeira das sete etapas do nacional. E o Estado de Goiás será representado por duas duplas masculinas: Hugo Zayek/Fabiano e Lyan/Leandro.
As equipes goianas irão participar do qualifying, na quinta-feira. As oito melhores da fase classificatória avançam para o torneio principal, juntando-se às 16 principais duplas do ranking, incluindo Alison/Bruno Schmidt (campeões olímpicos), Álvaro Filho/Saymon e André/Evandro.
Atleta desde 2012, Hugo Zayek, de 33 anos, lembra o começo no vôlei de praia e aponta evolução na modalidade no Estado. “Com os bons resultados que vieram nos torneios menores, comecei e me dedicar para o circuito. É uma escalada de ranking (atualmente, na 30ª posição) e Goiás está começando agora. Estamos crescendo. Antes tinha apenas uma dupla e na próxima etapa já teremos duas duplas goianas, que são frutos do projeto (Goiás Vôlei de Praia). O apoio está existindo, o vôlei está ganhando visibilidade e com o surgimento de mais quadras, aumenta o interesse pela modalidade e também o número de praticantes”.
Goiás Vôlei de Praia
O GVP surgiu pensando em profissionalizar a modalidade no Estado. Fabiano Souza é um dos participantes do projeto, que está sendo desenvolvido na Arena Gym, no Setor Aeroviário, em Goiânia. Levantador e capitão do Clube Jaó/Universo, vice-campeão da Superliga B, o atleta lembra as dificuldades e detalha o planejamento.
“É um projeto novo, com cerca de um ano de duração. É cedo para falar que chegará nas cabeças, para disputar com os campeões olímpicos, por exemplo. Temos empenho, dedicação e muita responsabilidade. No momento, o resultado em si não é tão importante para o projeto. O principal é capacitar atletas, pessoas para desenvolver o vôlei de praia e isso virar rotina em Goiás. Sempre foi complicado, pela falta de locais, de pessoas especializadas”.
O pensamento em médio/longo prazo também é compartilhado por Hugo Zayek, que acredita que o esporte pode ser usado como fundamental na educação de crianças e jovens. “Pensava que para Goiás crescer no vôlei de praia precisava de um tripé: material humano, incentivo e vontade. Estamos começando a ter material humano no Estado, além de força de vontade, incentivo do governo e da iniciativa privada. Com o legado olímpico, temos de continuar crescendo e seguir fomentando a modalidade”.