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quinta-feira, março 28, 2024
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Técnico da seleção feminina de handebol abre portas para atletas goianas

Jorge Dueñas afirma que, com trabalho, qualquer uma pode chegar à seleção brasileira. Espanhol também elogiou estrutura do Centro de Excelência e falou sobre pressão de comandar time nacional

Goiânia recebe entre esta quinta-feira, 17, e sábado, 19, o treinador da seleção brasileira feminina de handebol, o espanhol Jorge Dueñas. O técnico está ministrando um curso sobre a tática e ideias de jogo para o esporte, no Centro de Excelência do Esporte.

Apresentado pelas autoridades com a devida pompa e muitos elogios, Dueñas, que foi anunciado como substituto de Morten Soubak em junho, foi sincero ao admitir que pouco conhece do handebol goiano. “Conhecerei a partir desta semana”, brincou o comandante.

O espanhol ainda não teve tempo para observar os jovens talentos de Goiás, mas algumas horas no Centro de Excelência já bastaram para impressioná-lo.

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– É magnífico. Tem condições que poucos lugares na Europa têm. Aqui há centro de fisiologia, sala de musculação, pista polidesportiva, auditório. Temos que aproveitá-lo ao máximo para melhorar o desempenho – destacou.

Dueñas vem a Goiânia pensando não somente em ministrar o curso e repassar suas ideias, mas também em conhecer o potencial de treinadores e atletas locais. “Um selecionador tem que estar perto da realidade do handebol brasileiro. Tenho que estar perto dos treinadores, das jogadoras jovens”, ressaltou. Para acalentar o sonho das atletas presentes no evento, o espanhol afirmou: “Qualquer uma pode chegar à seleção, basta trabalhar”.

Técnico conversa com jogadora do Força Atlética. (Foto: Rafael Tomazeti/Esporte Goiano).
Pressão por títulos

O currículo de Jorge Dueñas é invejável. Comandando o time feminino da Espanha, ele foi medalha de bronze nos Jogos de Londres, em 2012. Em 2008, já havia levado o vice-campeonato europeu. No Mundial feminino de 2011, em São Paulo, conduziu as espanholas ao terceiro lugar. No ano passado, ficou em sexto nas Olimpíadas do Rio.

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Apesar da experiência e do peso pelas conquistas que carrega, Dueñas sabe que será pressionado para elevar ainda mais o nível do handebol brasileiro. Especialmente porque substitui o dinamarquês Morten Soubak, que comandou o Brasil no primeiro título mundial, em 2013.

– Creio que todo desportista tem uma pressão. Neste caso, tenho uma seleção que foi campeã do mundo. Entendo que, a curto prazo, será muito difícil conseguir grandes resultados. Mas com o tempo poderemos chegar a um bom nível. Ganhar medalhas é muito complicado, pois o handebol feminino mundial é muito equilibrado. Qualquer uma pode ganhar, mas vamos tentar ficar o mais acima possível – ponderou.

Rafael Tomazeti
Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Fã de esportes e apaixonado pelo estado de Goiás. Trabalhou na Rádio Universitária 870 AM, TV UFG, Rádio 730/Portal 730, Jornal Diário do Estado, Diário de Goiás e Rádio BandNews.
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