O calendário de corridas de rua de Goiânia segue recheado de eventos. No dia 21 de setembro será realizada a 13ª edição da prova “Largue o cigarro correndo”, criada pela Sociedade Goiana de Pneumologia e Tisiologia (SGPT). Como o próprio nome destaca, o objetivo é a conscientização para largar o vício e entrar no mundo das atividades físicas.
A corrida terá circuitos de 5km (pessoas com idade a partir de 14 anos) e 10 km (a partir de 16 anos). As inscrições acontecem até dia 16 de setembro pelo site da Hanker. Clique aqui e acesse! Largada e chegada acontecem no setor Marista, no Órion.
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As inscrições variam de R$ 140 a R$ 250, de acordo com o kit atleta. No entanto, existe a meia solidária (R$ 70 e R$ 125), em caso de doação de um quilo de alimento não perecível (ou pagamento de sete reais na retirada do kit).
Mudança de hábito e resultados
“A prática de atividade física é uma grande aliada no processo de abandono do cigarro. O exercício ajuda a reduzir a ansiedade e a irritabilidade, que são sintomas comuns da abstinência da nicotina, além de melhorar o humor e aumentar a sensação de bem-estar. Outro ponto importante é que a atividade física contribui para a recuperação da capacidade pulmonar e cardiovascular, que ficam prejudicadas pelo tabagismo. Ao substituir o hábito de fumar por uma prática saudável, como a corrida ou caminhada, a pessoa cria novas rotinas e fortalece sua motivação para manter-se longe do cigarro”, detalhou a pneumologista Fernanda Miranda, presidente da SGPT.
“Os benefícios começam imediatamente. Nas primeiras 24 horas sem o cigarro já há melhora da oxigenação do sangue e redução da pressão arterial. Em poucas semanas, a circulação melhora e a respiração se torna mais fácil. Com três meses de abstinência a função pulmonar pode aumentar em até 30%. Após um ano o risco de infarto cai pela metade em relação a quem continua fumando. A longo prazo há uma redução significativa do risco de câncer de pulmão e de outras doenças relacionadas ao tabagismo. Ou seja, nunca é tarde para parar, o corpo tem uma enorme capacidade de se recuperar quando o cigarro é deixado de lado”, concluiu Fernanda Miranda.