As derrotas de Daniel Rocha e Edson Rogério de Oliveira na luta do bronze no Campeonato Mundial de Veteranos de Judô, em Las Vegas, nos Estados Unidos, serviu mais como combustível do que ficou marcada como mágoa.
Ao EG, os dois expressaram felicidade com o desempenho em território americano e mostraram-se animados para o futuro. “Estou feliz. O fato de ter perdido o bronze está me motivando para os próximos eventos”, afirmou Rocha.
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O goianiense Édson Rogério de Oliveira, que hoje vive em Jacksonville, na Flórida, teve seu melhor resultado desde o vice-campeonato no Mundial de Sindelfinger, na Alemanha, há 15 anos. Ele também foi terceiro colocado nos Estados Unidos naquela temporada. “Foi uma excelente experiência. Muito válida para meu retorno. Lutei judô de 1990 a 2009 e fiquei parado desde então, retornando apenas este ano”, destacou.
De Rio Verde, Rocha lembrou que, há 12 anos, na categoria pesado, foi vice-campeão mundial, também nos Estados Unidos. Na ocasião, o goiano foi derrotado por um atleta da Rússia na decisão.
Depois disso, ele deixou o judô de lado por alguns momentos, sobretudo para estudar. Já formado, conseguiu patrocinadores que deram a ele condições de retornar aos eventos internacionais. Rocha foi bronze mundial em Cancún, no México, em 2018. Em 2019, foi campeão meio-pesado do Pan-Americano e do Sul-Americano.
No ano passado, o rio-verdense acabou de fora do Mundial de Dubai pelos altos custos de preparação e participação, mesmo depois de ter iniciado o trabalho para competir. Rocha também elogia o potencial de Rio Verde para os esportes olímpicos.
“Vi muito potencial nessa cidade desde a minha vinda para para rio verde no ano de 2006. Sou extremamente grato a todos os alunos e famílias que eu tive a honra de contribuir para sua prática ou iniciativa esportiva. Gostaria que todos assim como eu tivesse a oportunidade de praticar o judô desde criança.”