Nomeada embaixadora do mini-handebol em Goiás no ano passado pela Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Elhise Santos tem o árduo trabalho de desenvolver a modalidade no estado. Ela, porém, já promove ações nesse sentido há tempos e, inclusive, é uma das principais treinadoras goianas na atualidade.
Elhise, que jogou por duas décadas pela Força Atlética, tem duas escolinhas, uma no Sesi Ferreira Pacheco e outra no Clube de Engenharia, ambas em Goiânia, que atendem crianças de 7 a 10 anos de idade.
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As duas escolinhas não funcionam como projeto social, mas a ideia da embaixadora é ampliar seu trabalho para atender em escolas públicas. “Tenho interesse, só preciso de apoio, de pegar escolas públicas também. Também preciso parceria de quadra para meninas de cadete e juvenil”, disse ao EG. Ela reforça que faltam quadras para conseguir dar treinos e ampliar a captação de atletas. Por isso, tenta auxílio da Secretaria Estadual de Esporte e Lazer (Seel).
Como embaixadora, Elhise também tem tentado encontrar profissionais por todo o estado que desenvolvam o mesmo trabalho. A ideia é formar uma rede de apoio e divulgação do mini-handebol em Goiás.
“O principal papel é divulgar o mini-handebol, achar professores que tenham interesse em trabalhar com a modalidade no estado de Goiás. Descobrir quais lugares no estado já trabalham. Nós, como embaixadores, precisamos correr atrás dos professores. Tive que entrar em contato com os professores e repassar material que a confederação manda. O projeto é muito novo e tudo isso está sendo organizado”, reforça a treinadora.
Entre as conquistas mais recentes está a inclusão de um festival mirim no calendário da Federação Goiana de Handebol (FGHb). “Estamos movimentando. Vamos valorizar e melhorar o handebol aqui no estado. Se (os atletas) começarem mais cedo, vão se dedicar e se apaixonar mais pelo esporte”, frisou.